domingo, 17 de abril de 2016

O medo de uma página em branco

Por feitio, por afazeres, por gosto, por vontade, tenho frequentes vezes uma ânsia que me impele a escrever. Mas dou sempre comigo a viver momentos de angústia quando tenho pela frente uma página em branco. Dizem os cantores, os artistas e os pisadores de palco que esse estado de alma vive-se sempre que há uma nova vez, nem que seja esse uma parte de um milhão de espectáculos em que se enfrenta o público. Fico mais descansado comigo mesmo. Hoje, como de tempo não posso dizer nada, que não há novidades nesta Primavera-Inverno, digo apenas isto: a vida é também ela uma página em branco que vamos preenchendo cada dia que passa. No final, está o livro acabado. Sabemos mais ou menos o que têm sido as páginas anteriores, nunca podemos saber o que vem a seguir. Ainda bem que assim é. Estas incertezas são a chama que nos anima a acendê-la cada vez mais e melhor. Assim, sei que o meu SLB estava ontem ainda em primeiro e não sei se amanhá recupera esse bom lugar. Também não sei se o GDOF se segura no Campeonato de Seniores, como eu quero e desejo. Se isso não acontecer, Oliveira de Frades continuará a sua pedalada, mas essa falha não deixará de ser sentida...

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