quinta-feira, 21 de abril de 2016

Reformas, reformas, reformas...

Elas aí estão em versão que dizem ter média duração, isto é, até 2020. Vivendo em comunhão geral de bens com o Portugal 2020, o Plano Nacional de Reformas 2016 (que se deve conjugar com o Plano de Estabilidade e Crescimento), foi hoje aprovado em Conselho de Ministros. Ainda não o li em profundidade, nem com o cuidado que merece. Duas ou três linhas me espicaçam a curiosidade: saber se nele há efectiva COESÃO TERRITORIAL E SOCIAL e se a aposta na ferrovia contempla a ligação Aveiro- Salamanca a passar por Viseu pelo corredor de Lafões. Também me interessam as questões da educação, da justiça e da vertente social que importa preservar e ampliar. Ambicioso, quero ali VER uma perspectiva de futuro, deixando para trás temores de se andar sempre com a corda na garganta, corta-não-corta, ou as discussões que temos vivido tempo demais. Ouvindo o PR, Marcelo Rebelo de Sousa, fiquei um pouco mais descansado: ao dizer que houve ali realismo e bom senso, esta carimbadela é meio caminho para me sossegar. Falta agora a voz do papão que é União Europeia, via Comissão, que quer continuar a afundar-nos sem cuidar de saber que mais austeridade só apressa a nossa ida ao cangalheiro e esse é o contacto que não queremos, nem devemos fazer...

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