sábado, 1 de junho de 2019

"O Abel" de Gimonde a marcar a diferença

Nestes últimos dias, andámos por terras do nordeste transmontano, Bragança e arredores, incluindo a Espanha, e ficámos agradavelmente surpreendidos com tudo aquilo que ali vimos e com os contactos que estabelecemos. Se, para lá do Marão mandam os que lá estão, ali há boa natureza, um formidável Parque Natural do Montesinho, um bom mando, um comando muito aceitável e gente de primeira, que sabe estar e receber. Neste último patamar de referências, a primeira entre as primeiras, o nosso destaque vai para a casa que nos acolheu durante estes tempos: o Restaurante/Hotel Abel, em Gimonde, a pouquíssimos quilómetros da sede do distrito, quatro ou cinco e a outros tantos, talvez, da fronteira com Espanha. Terra de rios, o Onor, o Igrejas, o Sabor e outros, a água e os montes, o vale e as construções constituem um cenário idílico e apetecível. Casa familiar, em aposentos muito confortáveis, o ar de lar amigo respira-se ali por todo o lado. Com uma dezena de quartos, sempre excelentemente tratados, quase que parece que estamos em nossa casa. Nota alta. E a restauração? Fantástica. Aliás, as salas cheias em cada refeição e muita gente à espera o confirmam. As brasas e a qualidade dos produtos estão na base deste altíssimo nível. E o serviço? Que riqueza de gente! Três irmãos, pegando no negócio dos pais, que começaram em 1984 a vender malgas de tripas com feijão, ampliaram-no e deram-lhe dimensão, reconhecimento e escala nacional e internacional. E continuaram o espírito de convívio que é imagem de marca deste " O Abel". Com o Aeródromo de Bragança por perto e voos diários com escala em Vila Real, Viseu, Cascais e fim (ou começo de linha) em Portimão, esta casa vale sempre a pena ser visitada. Três aspectos a caracterizam: a gerência e o seu pessoal, a qualidade do que ali se põe na mesa, os serviços e as paisagens e monumentalidade que por ali abundam. Vale bem um visita, talvez mais, uma VISITONA...

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