quarta-feira, 2 de março de 2016

A triste dança das cadeiras

Não é de agora, mas esta ideia de que, mudando o governo, tem de se mexer em tudo, desde a chefia da cozinha aos cuidadores da relva do Estádio Nacional, NUNCA foi do meu agrado. Entendo que tem de haver, a nível de quadros da coisa pública, segurança, estabilidade, competência, maleabilidade para encaixarem novas directrizes políticas, não tocando em nada, por exemplo, da Direcção-Geral para baixo. Trata-se de uma questão de regime, de bom senso e de boa "governance". Meter as mãos nas LAMAS não é coisa que me agrade. Nem penso que seja o caminho para credibilizar o sistema político. Nas Lamas, nos Lagos e em tudo que seja chefia, dita menor... Mas as tentações para acolher os amiguinhos não se perdem, sempre se transformam e isto é continuação de mau sinal. Esta gente dos Governos é de aprendizagem lenta, ou então age por aselhice... Isso mesmo: aselhice...

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