quarta-feira, 25 de setembro de 2019

As sondagens só se avaliam em Outubro

A sondagem das sondagens aparece em Outubro Os jornais, as rádios, as televisões e as redes sociais andam atarefadas com as sondagens que vão aparecendo a propósito das próximas eleições legislativas de Outubro. Mas o veredicto final só se verá com o voto nas urnas. Isto em Portugal Continental que, na Madeira, a prova dos nove é já este mês de Setembro. Por aquilo que se vai lendo e ouvindo, quase que nem valeria a pena ir-se às urnas, que muitos resultados já vão sendo atirados para o ar. Sem sermos cépticos em demasia, às sondagens conferimos a relatividade que contêm em si mesmas. O que elas nos dizem só pode ser observado, a sério, no dia em que os cidadãos exercerem o seu direito/dever de votarem. Como pistas, valem o que valem e nada mais do que isso. Trabalhando com probabilidades, lançam hipóteses e estas podem falhar, o que acontece mais frequentemente do que até seria desejável. A riqueza deste importante acto reside na possibilidade que cada votante possui em determinar o nosso futuro. Cabe-lhe essa determinante tarefa e a não pode, nem deve alienar, por nada deste mundo. Se o fizer, está a colocar nas mãos de outros algo que só a si diz respeito. Temos um imenso respeito por todas as opiniões e propostas que por aí vão surgindo, mas, aceitando-as, nem sempre têm o nosso apoio. Não faz mal ouvir-se, debater-se, esclarecer-se. É essa a essência dos períodos das campanhas eleitorais, dos debates e da propaganda que as várias forças políticas fazem. Parecendo que se fala demais, talvez não seja essa a conclusão a tirar-se, porque estar-se informado e consciente das decisões a tomar faz toda a diferença na hora das escolhas que poderemos fazer. Com uma assinalável diversidade de programas (que, cremo-lo, quase ninguém lê a fundo, ou nem pela rama), não há razões para se ficar em casa, a pior das opções a seguir. Participar nas eleições é o mínimo que se pede em sede de cidadania activa e participante. Deixamos, como é óbvio, em cada nosso conterrâneo a escolha do caminho a trilhar. Pedimos apenas que se dirijam às mesas de voto e digam de sua justiça. Dentro de dias, tudo se ficará a saber, na sondagem das sondagens. Entretanto, acabámos de tomar conhecimento de uma excelente ideia da Comissão Europeia ao atribuir à futura Comissária, Elisa Ferreira, uma pasta de relevante importância - a da Coesão e das Reformas. Como português e atendendo à sua experiência e tarefas desempenhadas, sentimos que, nas suas mãos, pode estar algo de extraordinário, assim haja a devida e necessária coragem política: a concretização de uma verdadeira coesão terrirorial, económica e social de que o nosso País tanto carece e Elisa Ferreira sabe bem que assim acontece desde há tempo demais. Carlos Rodrigues, in Notícias de Lafões, Set19

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