terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

A caminho do fim do terror...

260 e 1540. Dois números, duas tragédias, a de mortes por Covid 19 e a de novos infectados, de acordo com as notícias de hoje, 2 de Fevereiro de 2021. São ainda sinais da dureza desta doença que atingiu praticamente todo o mundo, mas transportam - e é isso que desejamos acreditar - já um pouco de esperança, porque algo distantes, para baixo e para melhor, dos valores de há ainda poucos dias. Se estes dados forem consistentes, se todos formos responsáveis, isto começa de abrandar. Que assim seja. Entretanto, no meio de tudo quanto faz com que os nossos dias sejam negros, aparecem por aí exemplos de tudo quanto não deve, nem pode ser feito. O que se está a passar com as vacinas, um bem essencial para todos nós, um pão para a boca de quem dele necessita, não tem qualquer explicação plausível. Este furar do sistema a cada esquina é a face pior que podemos mostrar ao mundo e azeda mesmo o nosso bem-estar e a crença nas instituições, que assim sai minada e debilitada. Quem nos governa tem de arrepiar caminho e o Presidente da Taskforce não pode, nem deve, repito, entrar em discurso por domínios que têm de estar arredados deste combate em favor da nossa saúde. Misturar esta, que tão em baixo anda com política, é de um mau gosto atroz. Merece a minha humilde condenação. Posto isto, como diz o nosso conterrâneo de Viseu, Henrique Veiga-Fernandes, ilustre cientista da Fundação Champalimaud, vacinar, vacinar, vacinar é preciso. Mas com regras e com ética. Com muita ética...

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