terça-feira, 24 de março de 2009

As maratonas da vida

Lisboa viveu, no passado domingo, com bastante sol exterior e interior, um ambiente de festa, em redor dumas sapatilhas, de roupas de muitas cores, de diálogos paralelos, de montra política, de verdade desportiva, sem árbitros, na sua já conhecida meia Maratona, a que se associou uma versão mais ligeira, tal como saia de Verão, a mini corrida.
Com a Ponte 25 de Abril como local de partida, com o Tejo lá no fundo e Lisboa no horizonte próximo, bem mais perto, aliás, dos atletas de alta competição, a uma distância enorme para todos aqueles milhares que ali foram para se divertirem e, talvez, se mostrarem, associou-se desporto e convívio, ao mesmo tempo que se deitou mão a causas sociais, o que é altamente relevante.
Na vida, são inúmeras as maratonas, disputadas dia a dia, taco a taco, numa luta por vezes ferozmente desigual: há quem as dispute de uma forma menos aberta, porque existem, dizem as más línguas, resultados viciados à partida. A transparência e o rigor, a verdade e a consciência nem sempre se sentam à mesma mesa. Lamenta-se que assim aconteça, mas disso ainda não conseguimos fugir.
Mas eu sei também que a maioria das pessoas deseja uma competição leal, franca e cristalina, o que faz do desporto e da vida um hino à alegria e ao entusiasmo que lhe devemos dedicar.
Por exemplo, neste preciso momento, conheço alguém que, na pura essência da entrega às causas em que se mete e na definição clara dos objectivos que traça para si e para os outros, se encontra perante mais um grande desafio: a exigência e a limpidez dos processos fazem dela uma vencedora, também agora, quando está à frente do computador a olhar para a meta com uma enorme vontade.
Sei e acredito que vai sair vitoriosa desta grande maratona que tem pela frente, hoje e nas edições que se vão seguir. A coragem e o trabalho fazem prever uma subida ao pódio, que muitos desejamos. Força, então!...

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